A implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em Casimiro de Abreu está gerando polêmica e insatisfação entre os servidores municipais. A principal crítica é a falta de estudos de impacto financeiro que embasaram a criação do plano, o que pode levar a um desequilíbrio nas contas públicas. Além disso, o novo plano, segundo denúncias, beneficiou apenas uma minoria de servidores, enquanto a maioria teve perdas salariais.

Imagens enviadas à reportagem mostram vencimentos dos servidores da Educação de Casimiro de Abreu. É possível constatar que um dos servidores recebe um salário base de R$ 5.200,80 e um total de R$ 10.319,84. Já outro, recebe um salário base de R$ 5.834,68 e um total de R$ 21.316,88.

É importante ressaltar que esses são apenas dois exemplos e que a realidade salarial dos servidores da educação em Casimiro de Abreu pode variar bastante. No entanto, a imagem ilustra a disparidade salarial que existe entre alguns cargos da categoria.

A insatisfação com o PCCV não se limita à educação. Servidores da Guarda Municipal e da Fazenda também estão descontentes com o novo plano, que, segundo eles, não valoriza funções e gera perdas salariais.

Diante da insatisfação geral, alguns servidores já entraram com ações na Justiça contra o município, buscando a anulação do PCCV ou a revisão de seus vencimentos.

Em nota, a Prefeitura de Casimiro de Abreu disse que o valores recebidos pelos servidores em questão não correspondem ao seu vencimento base, mas sim à soma de seu salário com a Diferença Salarial referente à suplência por atividades realizadas em meses anteriores.

Ainda conforme a nota, a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) seguiu rigorosamente a Lei 2368/2023 e foi amplamente discutida em comissões de trabalho e que “os valores pagos a cada servidor estão disponíveis no Portal de Transparência da Prefeitura”.