Em uma entrevista comovente, Claudia Alice, moradora de Casimiro de Abreu, compartilhou a dolorosa experiência que enfrentou com a saúde da filha durante diferentes administrações municipais.

“Minha filha recebeu todo apoio durante o governo do Paulo Domes. Mas quando entrou o novo prefeito, a situação mudou drasticamente. Minha filha teve duas crises sérias: a primeira em 2022, e a segunda em 7 de maio de 2023. Em ambas as ocasiões, o atendimento médico foi insuficiente e desorganizado,” relata Claudia.

Ela conta que, em janeiro de 2023, a menina foi liberada de um hospital sem ser encaminhada a um unidade de referência. Em maio, a situação se agravou, resultando na internação da filha em Casimiro de Abreu.

“Minha filha foi internada em 7 de maio e, infelizmente, veio a óbito em 2 de junho. Mesmo com risco de morte, não houve comoção por parte da Secretaria de Saúde, do prefeito ou do vice-prefeito,” lamenta.

Claudia relembra as inúmeras vezes em que procurou ajuda, sempre em vão. “Fui várias vezes chorando na Secretaria para salvar a vida da minha filha, mas não recebi nenhuma atenção. Nunca vi o secretário de Saúde pessoalmente. Ele age como se tudo estivesse bem, mas não está. Minha vida se tornou um pesadelo.”

Essa história expõe uma grave falha no atendimento à saúde pública em Casimiro de Abreu, destacando a importância de um sistema de saúde mais eficaz e humano. Claudia espera que sua experiência sirva de alerta para que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento.

“Eu sofro até hoje com a perda da minha filha. Não desejo isso para ninguém,” conclui Claudia, em um apelo para que mudanças significativas sejam feitas no sistema de saúde do município.