Cemitérios de Casimiro de Abreu: descaso e falta de dignidade marcam sepultamentos

A população de Casimiro de Abreu se depara com um cenário alarmante em relação à situação dos cemitérios municipais. Diversos relatos apontam para a falta de espaço, condições precárias das estruturas e até mesmo o sepultamento de indigentes em covas rasas. Em Rio Dourado, a capela mortuária foi fechada e o cemitério não possui mais espaço para novos sepultamentos. No mês passado, um morador de Boa Esperança teve que ser enterrado na Serra de Macaé, conforme vídeo publicado por familiares nas redes sociais.
Em Cachoeiro de Macaé, a comunidade denuncia o sepultamento de indigentes no cemitério local. Segundo moradores, já existem 18 covas rasas com cadáveres. A mesma situação se repete no Quilombo, conforme relatos de um morador de Cachoeiro de Macaé que não quis ser identificado. No primeiro distrito, em Casimiro, o cemitério também não tem mais espaço para novos sepultamentos. Já em Palmital, as catacumbas estão em estado de abandono, com cadáveres à mostra.
O Cemitério da Prainha, em Barra de São João, tombado pelo patrimônio histórico e cultural, está descaracterizado pelas obras em andamento e as catacumbas foram destruídas. Para completar o quadro de descaso, o Cemitério São João Batista, em Professor Souza, é gerido por uma empresa que paga aos funcionários um salário de R$ 1.613, sem adicional de insalubridade. A população de Casimiro de Abreu cobra providências das autoridades para solucionar os problemas que assolam os cemitérios municipais. A falta de espaço, as condições precárias das estruturas e o sepultamento de indigentes em covas rasas são situações que ferem a dignidade humana e exigem medidas urgentes. Outra preocupação que traz insegurança aos moradores, é o abandono das áreas, que acabam sendo utilizadas por usuários de drogas.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal, mas não recebeu retorno até o fechamento da matéria.
Boa tarde! Os salários dos funcionários do seminário de Casimiro de Abreu é muito menos!
Boa tarde!
Lamentável
Os salários dos funcionários do cemitério de Casimiro de Abreu, não chega a 1,600 é bem menos!